Emagrecimento

03-10-2013 21:36

O que é obesidade

O Excesso de peso e a Obesidade são diferentes graus de acumulação excessiva de gordura no corpo, de forma a poderem prejudicar a saúde. 
O peso ideal não existe. O peso normal é um valor individualizado que depende de diversos factores: fisiológicos (idade, sexo, altura, etc...) genéticos, patológicos e culturais. 

Existem diversas formas de classificar o excesso de peso do indivíduo associando os factores fisiológicos entre si: 
         Indice de massa corporal(IMC) 
         Perímetro da Cintura 
         Bioimpedância 

As causas
A mais utilizada obesidade e o excesso de peso são fruto da interacção entre factores genéticos e ambientais (apenas num pequeníssimo número de casos se deve a outras causas, como doenças endócrinas, síndromas genéticos, tumores, etc...).


Os hábitos alimentares incorrectos aprendem-se maioritariamente na infância. É comum aceitar a frase “de pais gordos, filhos gordos”. A sociedade actual impõe determinados hábitos alimentares que condicionam, em grande parte, o excesso de peso e a obesidade.

Ocorrem muitas condicionantes que impedem o seguimento de um regime alimentar correcto, pois, em muitas ocasiões, por necessidade de trabalho, falta de tempo, etc, as pessoas são obrigadas a comer fora de casa. A este tipo de alimentação chama-se “padrão alimentar de cafetaria”.

O tabaco é outro dos factores que se destaca na sociedade em relação ao excesso de peso. A obesidade ocorre, muitas vezes, quando uma pessoa deixa de fumar. Isto deve-se ao facto do fumador possuir um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar. Por este motivo, aumenta de peso quando deixa o tabaco. 

Outro hábito relevante é o consumo de álcool. O álcool aporta muitas calorias “vazias” (sem nenhum valor nutritivo), que são utilizadas pelo organismo imediatamente. A energia fornecida pelos alimentos ingeridos, que passa a estar em excesso, é, por isso, armazenada, favorecendo o aumento de peso. É esta a razão da sua supressão na maioria dos planos de emagrecimento.

Tanto a obesidade como o excesso de peso são factores que intervêm de forma significativa na evolução e prognóstico de diversas doenças, que devem ser tidas em conta no programa de emagrecimento. O conhecimento destas e da respectiva medicação levará a actuar de formas diferentes.

Fatores alimentares como causa de peso

Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gastamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura. Podemos dizer que qualquer tipo de comida pode engordar dependendo da quantidade ingerida. O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os "maus da fita". São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, que devem contribuir com mais de 55% para o total energético diário.

Já os alimentos ricos em gordura, seja de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas "calorias extras" que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal.

Molhos gordos, salsicharia e enchidos, queijos, doces, algumas carnes e peixes, fritos, folhados, refeições pré-preparadas, bolachas, manteiga e margarina para barrar e cozinhar, são exemplos de alimentos que contribuem para aumentar muito o valor calórico de uma refeição, por mais pequena que ela seja.

Isto acontece porque cada grama de gordura fornece 9 calorias. Por exemplo, uma barra de chocolate com 57g contem 15g de gordura, ou seja, 135 calorias vêm da gordura! Um pedaço de chouriço com 25g fornece 11g de gordura, o que equivale a 99 calorias.
Comparando com o total de calorias fornecido pelos hidratos de carbono ou proteínas este valor é menos de metade, 4 calorias por grama. Assim, uma fatia de pão (alimento constituído essencialmente por hidratos de carbono) de 50g fornece 117 calorias.

Para além do valor calórico, a gordura alimentar ingerida, para além das nossas (pequenas) necessidades de ácidos gordos essenciais, é armazenada de uma forma muito eficiente, ou seja, sem grande esforço por parte do organismo.

As bebidas alcoólicas (cada grama de álcool fornece 7 calorias) também podem contribuir para aumentar a gordura corporal. Os alimentos e bebidas muito doces também são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e, por estas razões, contribuir para o ganho de peso, se não forem consumidos com conta, peso e medida.

O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) ou refeições muito abundantes (logo, ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso, quando se repete consistentemente ao longo do tempo.